sábado, 13 de outubro de 2007

PAMONHA TAMBÉM É COMIDA TÍPICA GOIANA

 


  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Outra comida tipica goiana é a pamonha . Pode ser feita de vários sabores, mas os principais são de sal, doce e à moda. E vamos falar sério, nada mais gostoso que a pamonha goiana.

Pamonha doce

Ingredientes:

12 espigas de milho verde;
1 xícara (chá) de açúcar;
1 xícara (chá) de leite.

Modo de Preparo:

Descasque o milho, selecionando as palhas melhores para embrulhar as pamonhas. Rale as espigas e bata no liqüidificador, junto com o açúcar e o leite, colocando a massa nas palhas de milho selecionadas. Cozinhe-as em água fervente por 1 hora, escorrendo em seguida. Sirva morna ou fria.
Amarrar as palhas em forma de copinhos para que a massa fique lá dentro. Elas também podem ser costuradas ou pode-se usar ligas/borrachinhas usadas
em dinheiro.


PAMONHA SALGADA

 

Ingredientes:

 

- 10 espigas de milho não muito verde
- 1 xícara de leite de coco
- sal, pimenta e cuminho, a gosto

 

Recheio:

 

- 2 peitos de frango com osso
- 10 fatias de bacon picadas
- 2 tomates grandes
- 3 cebolas médias
- 100 mililitros de azeite

 

Vamos ao preparo?

Com uma faca, tire o milho cru das espigas e bata no liqüidificador com o leite de coco. Passe na peneira para retirar as cascas, que são dispensadas. Tempere com sal, pimenta do reino e cominho. Separe.

Para o recheio, corte o bacon em pedaços. O peito de frango já deve ser previamente cozido com o osso, água, sal, cebola. Depois é só desfiar, misturar com o bacon picado, e refogar no azeite, com um pouco de cheiro verde e tomate. Misture esse recheio com a massa do milho.

Para montar as pamonhas, use as palhas previamente aferventadas e faça uma espécie de saquinho. Preencha só até a metade. Com outra, feche por cima e amarre com uma tira. Numa panela, com água fervendo, coloque os saquinhos. Deixe cozinhar por 20 minutos e pronto! Você pode servir dentro dos saquinhos ou retirar e cortar em pedaços.

 

terça-feira, 2 de outubro de 2007

PEQUI - Fruto do Cerrado Goiano


 

Diz-se que do pequi ninguém esquece. Ele é excelente para a memória. Seu forte gosto e perfume penetrante ficam na língua e no refluxo do estômago por horas. Se o desavisado mordê-lo, aí então é que nunca mais vai esquecê-lo. Com o pequi não tem meio termo: ou se o ama ou se o odeia. O primeiro contato nunca é muito amistoso. Mas, com a convivência, vai-se descobrindo as nuances de seu paladar e passa-se a nutrir até uma certa paixão, uma espera ansiosa pelo seu encontro, tenro, perfumado e único.

O pequi, Caryocar brasiliense, da família Caryocaceae, é um fruto nativo do cerrado brasileiro, consumido largamente por todo o estado de Goiás. Na língua indígena significa "casca espinhenta". O fruto do pequizeiro, árvore frondosa de cerrado e cerradão, é produzido entre outubro e fevereiro, época de safra. De cor verde, quando maduro, possui em seu interior um caroço revestido por uma polpa macia e amarela, a parte comestível. Comestível também é a sua castanha torrada, que para ser retirada é necessário quebrar o caroço.

É o símbolo máximo da goianidade, embora seja encontrado também em outros Estados. Apesar disso, é apenas em Goiás que existem todas as espécies, as quais frutificam, no seu conjunto, de setembro a fevereiro. Mas dada a sua extrema importância para a grande maioria dos goianos, ele é conservado tanto em essência quanto em conserva (cozido, preserva-se por meses em óleo).

O fruto é utilizado das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, no leite, e na forma de um dos mais afamados licores de Goiás. Seu grande atrativo, além do sabor, são os cristais que se formam na garrafa, que dizem, são afrodisíacos. A polpa (mesocarpo) do pequi, de coloração amarela forte, tem seu paladar bastante característico, é forte e costuma agradar de maneira intensa ou desagradar sobremaneira.

Comer pequi além de saudável e agradável, é uma ciência, quase uma arte: a polpa macia e saborosa deve ser comida com cuidado, uma vez que esta cobre uma camada de terríveis e minúsculos espinhos, que, se mordidos, grudam na língua e no céu da boca, provocando dores irritantes além de poderem causar sérios ferimentos à língua e lábios. Portanto não se deve morder o pequi, mas sim roê-lo. Esta especificidade afasta a tentativa de degustação de pessoas que desconhecem a maneira adequada de comê-lo, perdendo, deste modo, a oportunidade de experimentar um sabor peculiar e característico. O sabor, porém, vale o risco. Entretanto, a arte de roer a polpa macia e saborosa do pequi é algo que se aprende com facilidade. Deve ser comido apenas com as mãos, jamais com talheres.

Arroz com Pequi

Ingredientes:

250 gramas de arroz;
       6 caroços de pequi, com polpa;
       cebola, alho, cheiro verde e sal a gosto;

Como fazer:

- Em uma panela, refogue os caroços de pequi em óleo;
       - Tempere com sal, alho e cebola;
       - Acrescente um pouco de água e deixe a mistura cozinhar até a água secar.
       - Adicione o arroz e refogue bem.
       - Coloque água (o suficiente), um pouco de cheiro-verde e deixe cozinhar.
       - Depois de pronto, coloque o restante do cheiro-verde sobre o arroz.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Açafrão


 

 

 

 

 

 

 

Continuando a brincadeira da Laura, da Dinah e Namibiano, quem sabe o que nos dá esta linda flor? É algo muito apreciado mesmo!

AÇAFRÃO

O ouro vermelho

Cleópatra já usava o açafrão tanto para sua beleza como por suas propriedades medicinais e culinárias.

Desde 2300 A.C. existem referências variadas sobre seu uso em ritos e cerimônias, em medicina e na gastronomia.

Mesmo sendo desconhecida a origem da palavra "açafrão", esta denominação sobreviveu quase sem alteração, nas distintas línguas: záfaran (árabe), azafrán (espanhol), saffron (inglês), Zaferano (italiano), safran (francês) assim como em Hindu, grego, etc.

Açafrão: São os pistilos das flores Crocus Sativus. É a mais cara de todas as especiarias: São necessários 80 kg de flores (200 a 250.000 flores) para produzir 1 kg de açafrão. O rendimento é da ordem de 8 kg de açafrão por hectare.

Da mesma forma que manteve verbalização, também manteve, ao largo do tempo, seu modo de cultivo, de colheita, de seleção dos pistilos e de sua secagem, o que pode ser comprovado em afrescos que datam de 1300 A.C. Continua sendo um cultivo em que a mão de obra tem um fator econômico decisivo para a produção e para a determinação de seu preço. A mão de obra intervém na colheita manual e diária de cada uma das flores (a 15cm do solo), na limpeza dos 3 pistilos de cada flor e na secagem.

Hoje o maior e melhor produtor de açafrão no mundo é a Espanha, especialmente na região de Castilla-La Mancha.

Uso do Açafrão: O açafrão é muito utilizado na alta culinária dos paises do Mediterrâneo assim como na Índia e em todos os paises de influência Ibérica. É usado em inúmeros pratos: sopas, peixes, frutos do mar, carnes, sobremesas, etc. Mas é com o arroz que encontra seu casamento perfeito. Não pode ter uma boa "paella" sem açafrão!

O Açafrão legítimo encontra-se nas lojas gastronômicas e é vendido por grama. É melhor conservá-lo em frascos de vidro e sem a presencia de luz. Tanto a luz como a umidade deteriora seu aroma e sabor.  As geladeiras "Frost Free" são um lugar perfeito para sua conservação mantendo-o bem sequinho.